Dar valor ao que se tinha. Ao que não era perfeito, mas ainda existia. Antes estivesse falando de problemas amorosos variados, dos quais me cansei de desabafar por aqui.
A vida levando aquele tapa que a deixa desnorteada. E você ali, sem rumo, tendo a sua frente o precipício inevitável.
Chega até a ser engraçado. Quando você termina de arrumar seu quarto, o mundo fica de ponta-cabeça. Quem dera prender tudo em seu devido lugar, para que nem um terremoto tenha efeito sobre meus desejos. Deveria ter prestado mais atenção na outra parte da música. Aquela que diz: " (...) e apaixão é loucura que passa como um terremoto, com o tempo acalma." E ponto final. Deveria ter parado aqui. Quando realmente o amor chegar para ficar, continuo. Claro que vai mudar. Não porquê você perguntou isso. Agora, tudo de volta. Meu passado e meu futuro enfatizando meu presente. Você sabe. Tudo o que eu disse não foi da boca pra fora. E a dúvida não voltou, pois a certeza mudou de lado. Muita sorte ou muito azar. Prefiro acreditar que seja sorte.