quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Difira

O que você faz vale a pena? Vale a pena ser mais um bitolado, cuja única necessidade seja sobreviver? Estudar, ganhar o seu dinheiro e morrer.
Insisto em dizer: A vida é uma só.
Veja em cada detalhe a diferença, mínima que seja, que você pode ser na vida de alguém.
A diferença é o que faz valer apena.

Viva
e
deixe
viver.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Ócio.

Escute. Escute. Escute.
Tudo o que ouvimos nos constrói. Tudo o que vemos, sentimentos a parte, nos corrói.
Sinto saudades dos bons tempos, e pensando bem, vejo o quanto fui feliz. Daqui um tempo olharei para o agora (ESSE agora) e verei o quanto fui feliz também.
É...Quero que chegue o dia em que eu possa perceber minha felicidade no mesmo instante em que ela ocorre, sem ter que olhar fotos pela madrugada para perceber isto.
"Vai ver é só você querer"
Queria ser mais, muito mais.
A vida é uma só. Pessoas nascem, crescem e morrem sem ter feito nada de significante. "Entrar para a história". 20 anos, e ainda no primeiro degrau.
Você pode, eu sei.
Você sabe.
Mas querer, de verdade? Não.
O ócio traz as reflexões de tempos atrás.
Senti saudade delas. Mas não do ócio.

"Óh por favor, teime em passar.
Teime em correr.
Mas só me escute, óh Tempo
nos bons momentos."

Agora, corra.

domingo, 13 de abril de 2008

Fazer alguém sorrir. Esse é o canal.


‘Me disseram que é bom mudar, mas eu não sei por onde começar’. Já ouvi essa frase. Já concordei e discordei dela. Afinal, por onde temos que começar?
Daí, por debaixo da porta, como um milagre, alguém te diz: ‘Comece dando atenção as coisas mais simples’. Nossa! Genial e espontâneo. Verdadeiro. Todos realmente concordam(ou concordariam).
É linda essa frase. Dar atenção as coisas mais simples. Perfeito. Vestimos a camisa, colocamos faixas e pregamos essa ‘seita’ para todos. Mas, e nós? O que fazemos? Nós, os ‘salvadores’ das felicidades dos outros? Os fracos de coração? Os sem atenção? Que sempre estão ali, no canto da sala, atraindo olhares, criando falsas expectativas nos corações de quem não sabe o que é viver em prol do próximo. Aquele que vive para a felicidade alheia. Quer a muito custo (talvez até o seu próprio custo) fazer alguém querido sorrir, ou apenas não chorar. Querendo ficar ao seu lado. Levando chutes, cascos e, o pior de todos, levando a indiferença como um de esquerda no lado direito da boca. Até nisso são injustos. Mas mesmo assim ali: ‘Pra qualquer coisa que precisar, to aqui. Pra apanhar, ficar quieto e te fazer sorrir.’
“A vida é assim!” nos dizem os ‘vencedores’. E engolimos essa verdade. Eles estão felizes, a vida é realmente assim.
(...)
‘As grandes revoluções são feitas por pequenas lutas do dia-a-dia.’ Ouvi uma vez.
Agora eu visto essa camisa.
A de viver pouco a pouco, de lutar e conseguir meu espaço. De fazer o que todo mundo deve fazer. Achar o seu espaço e tornar o mundo cada vez menos quadrado. Tendo em mente que ele nunca será perfeitamente redondo, um esfera perfeita de um raio enorme. Ela é oval, achatada nos pólos, fria nas pontas e quente no meio.
Fazer alguém sorrir, esse é o canal. Uma pessoa de cada vez. E como uma reação em cadeia, todos do mundo seriam felizes, ou apenas um pouco mais próximos disso.
Fazer alguém sorrir, sim, esse é o canal. Mesmo que tua vida esteja de pernas pro ar ou com os pés no chão, apenas sem direção. Pra onde vou? E pra onde devo(ou deveria) ir?
E quem sabe o ‘fazendo alguém sorrir’, esse alguém não seja o teu ‘onde vou’. E ter em mente que, quando aparecer você não vai saber, mas você deve ir. Deve!
(...)
E deve mesmo.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Arquivo I

Todo mundo já viu e ainda vê
Mentes insanas trabalhando lado a lado
por um mundo cada vez mais desigual
Diferente daquele que você vê na TV.

Nosso abrigo anti-bombas está quase em pedaços
Esses ataques kamikazes sempre deixam rastros
rastros de guerra, revoltas por amor
Seja o que Deus quiser, seja o que for.



Não podemos acreditar no óbvio
Às vezes até uma flor é um empecílio
E a pedra no caminho só ajuda
Você ir mais alto.

No alto! Em pleno céu
talvez achamos outro caminho
Uma bifurcação contraria
À essa vida tão mediocre...

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Horizontes


Uma linha que se afasta ao nos aproximarmos. A proximidade que afasta nossos anseios. E você nunca estará satisfeito! O horizonte é diferente a cada passo, e querer o que está além dele é quase burrice. Além do horizonte...aliás, qual deles? Questão de referência.
Escolha um e vá apenas até onde possa ver. Ou fique como todas as outras pessoas do mundo, que buscam e alcançam, mas quando chegam lá, esquecem o que queriam conquistar.
É pra acabar.
Querer sonhos...mundos pequenos os quais eu possa envolve-los com as minhas mãos, alcançando todos os horizontes de uma vez só. E querer estar perto, sem o sentimento de que é só você
que anseia.
Poder escolher! É quase uma maldição!
Porque sempre a mais difícil?
Porque sempre a mais remota?
Desisto.
Mas, pensando bem...E Porque não?

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Sete

Quanto mais a areia cai, mais perto do fim. Lógico que tratando com uma visão totalmente antiga. Analógica, lógico! Apesar do tempo, de certa forma, “escoar” perfeitamente; eu ainda voto no tempo de outra forma, completamente ilógico.

Que o sorriso de um bebê passa mais rápido que o choro dele, todo mundo sabe; mas até que ponto essa variação de velocidade vale?

Sem física ou psicologia. Apenas prática.

(...)

É, não me vem luz alguma para ‘pensar’ isso. Talvez ela, a luz, com sua dualidade, com seu brilho e, às vezes, seu calor, possa explicar. Mas ela, assim como nós, não tem paciência para “ter tempo” de pensar isso.

Hoje somos rápidos. Temos uma síndrome de luz; carros rápidos, comunicação rápida... tudo, ou quase tudo. E ainda sim, sem tempo. Podemos criar um mundo em sete dias(mesmo que virtual), mas não paramos sete minutos para fazer uma criança sorrir(ou tentar ao menos). Não lembramos que a cada grão de areia que cai é, talvez, um minuto a menos de vida. Isso sim que é rapidez! E totalmente ilógico.

E se o mundo se explodirá em sete mil anos ou em sete anos, ninguém sabe. Por mais que o estudem, ele pode ser igual a nós: sem paciência. Ilógico.

(...)

Na verdade, dane-se. Dane-se e é só. Eu não ligo, você e ninguém liga. Fato.

Que morra o mundo. E tomara que não atrapalhe nossa rapidez.

(...)

Talvez tenhamos que nos espelhar na Lua. Sim, ela. Sempre lá. Devagar, se movendo com a lerdeza e a doçura de uma grávida de sete meses.

Sempre bela e tímida. Reconhece humildemente seu pequeno tamanho. Aparecendo de tempos em tempos. Embalando o sono de alguns e tirando dos casais mais apaixonados. Lá! Perdendo sete horas; nos fazendo rir e/ou nos surpreendendo. Tendo atitudes humanas.

Vendo assim, a Lua é mais humana que nós.

É dona Lua, e todo mundo chama o Sol de rei; e você? Um mero astro. Mas continue assim, tentando ensinar a nós, estúpidos seres humanos, que temos vida, que existe vida fora da nossa vida e que o espaço vai muito mais além do nosso nariz.

sábado, 24 de novembro de 2007

Tendências

O limite. E uma vida que tende à felicidade. Cada vez mais aproxima-se dela, mas as casas decimais transformam-se em centesimais, e a sua busca tende ao infinito. Nem tudo pode ser calculado, mas podemos chegar próximos à ilusão de que isso seja possível. Quando o impossível não nos cega, descobrimos que todo momento é único, não importa se for uma viagem à Floripa ou um copo de cerveja.
Cada passo, cada olhar, a cada segundo devemos perceber a sorte de estarmos presos em nossos corpos, podendo desfrutar de outros corpos. A interação dos elétrons, a geometria molecular, repulsões e ângulos, tudo para você. Acha pouco? Pouco seria se eu não pudesse escolher entre a razão e a emoção. A razão de estudar para uma prova no dia seguinte e a emoção de jogar tudo para o alto e ir tocar guitarra com uns bons amigos.
Aproveite! Desfrute! Viva!
Você pode morrer feliz. Ou viver como mortos.