
‘Me disseram que é bom mudar, mas eu não sei por onde começar’. Já ouvi essa frase. Já concordei e discordei dela. Afinal, por onde temos que começar?
Daí, por debaixo da porta, como um milagre, alguém te diz: ‘Comece dando atenção as coisas mais simples’. Nossa! Genial e espontâneo. Verdadeiro. Todos realmente concordam(ou concordariam).
É linda essa frase. Dar atenção as coisas mais simples. Perfeito. Vestimos a camisa, colocamos faixas e pregamos essa ‘seita’ para todos. Mas, e nós? O que fazemos? Nós, os ‘salvadores’ das felicidades dos outros? Os fracos de coração? Os sem atenção? Que sempre estão ali, no canto da sala, atraindo olhares, criando falsas expectativas nos corações de quem não sabe o que é viver em prol do próximo. Aquele que vive para a felicidade alheia. Quer a muito custo (talvez até o seu próprio custo) fazer alguém querido sorrir, ou apenas não chorar. Querendo ficar ao seu lado. Levando chutes, cascos e, o pior de todos, levando a indiferença como um de esquerda no lado direito da boca. Até nisso são injustos. Mas mesmo assim ali: ‘Pra qualquer coisa que precisar, to aqui. Pra apanhar, ficar quieto e te fazer sorrir.’
“A vida é assim!” nos dizem os ‘vencedores’. E engolimos essa verdade. Eles estão felizes, a vida é realmente assim.
(...)
‘As grandes revoluções são feitas por pequenas lutas do dia-a-dia.’ Ouvi uma vez.
Agora eu visto essa camisa.
A de viver pouco a pouco, de lutar e conseguir meu espaço. De fazer o que todo mundo deve fazer. Achar o seu espaço e tornar o mundo cada vez menos quadrado. Tendo em mente que ele nunca será perfeitamente redondo, um esfera perfeita de um raio enorme. Ela é oval, achatada nos pólos, fria nas pontas e quente no meio.
Fazer alguém sorrir, esse é o canal. Uma pessoa de cada vez. E como uma reação em cadeia, todos do mundo seriam felizes, ou apenas um pouco mais próximos disso.
Fazer alguém sorrir, sim, esse é o canal. Mesmo que tua vida esteja de pernas pro ar ou com os pés no chão, apenas sem direção. Pra onde vou? E pra onde devo(ou deveria) ir?
E quem sabe o ‘fazendo alguém sorrir’, esse alguém não seja o teu ‘onde vou’. E ter em mente que, quando aparecer você não vai saber, mas você deve ir. Deve!
(...)
E deve mesmo.