domingo, 19 de agosto de 2007

Nosso mundo melhor


Mundo é todo mundo.
Então, o mundo só será melhor no dia em que todo mundo for melhor.

domingo, 5 de agosto de 2007

Começo, meio e (suposto) fim.


É tão fácil, que até erro. Também, depois de tantas alusões (e ilusões) voltei a achar que o improvável seria o melhor caminho. Esperei que fosse. Mas não tenho culpa. Inevitável? Talvez.
Corri, corri e corri. Quem corre e não chega, cansa. E quem cansa, desiste. Ou pelo menos deveria. Tudo me leva a isso, e isso me deixa triste.
As pessoas deveriam saber que não estaremos sempre aqui, à disposição, ao ensejo de seus desejos. Uma hora você a perde e sabe Deus se terá ela de volta. É arriscado deixar quem você ama embarcar em um nau à deriva. Mas se é melhor, se agora você acha impróprio, acabei de embarcar.
É. Melhor assim. Vivemos querendo o que não tem fim e não percebemos quando esse anseio passa na nossa frente, com uma blusa verde, rasgada e mochila nas costas.
Toda raiva que senti está agora em um papel, testemunha da minha desventura.
Já achei muitas vezes que o mundo teria acabado, e, no outro dia (ou semana, mês, ano que seja) estava tudo em seu lugar.
A felicidade está em nossos corações. Só espero que o meu apareça antes ou depois do meio-dia.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Meu raro universo.

Já parou pra pensar em quantas pessoas se sentem como você? Olham para a mesma lua, o mesmo céu. Usam o mesmo véu que você. Olhe em sua volta. Passos, olhares, milhares deles. Não é difícil de perceber.
Ou talvez seja, para alguém que não vê nada além das próprias preocupações, as quais muitas vezes você se pergunta: Por quê estou tão preocupado?
O caminho certo, em muitos casos, é o último que você tenta. Assim como a pessoa certa é a última que você encontra. Ou reencontra. Tanto faz.
Encontros, desencontros, desencontros, desencontros.
E aquele pé que insiste em ficar atrás, mesmo com o corpo estirado à sua frente.
Talvez pense como eu. Talvez olhe para a mesma lua que eu, no mesmo instante. Talvez saiba o que eu iria escrever, assim como eu já sabia.
O relativo está para mim assim como o verso está para a canção.
E que a canção seja breve. E o breve, suportável.
O vão entre as minhas mãos precisa ser ocupado.
A chave?
Sua mãos.