A palavra, sem graça.
A hora, ingrata.
Mistura quase perfeita para a formação de ventos extremistas que sopram sobre a vela do meu barco. De duas, apenas uma: ou nada anda; ou tudo anda tão rápido e inconstante, que nada se aproveita.
“Olha a dúvida!”: ‘Ó céus!’.
“Olha o tempo!”: ‘Ó vento!’, gostaria de ouvir um: “É mentira!”. Mas não. Não. Nada, sim. E tudo me é negado.
‘Ó dúvida!’; isso é encontrar-se num duplo precipício: de um lado: cacos de vidro; de outro: flores sem espinhos. Meus acompanhantes dessa hora tão ingrata. Precipícios próximos; onde a distância é incerta e cuidadosamente calculada, sendo usadas, apenas, poucas casas decimais do centímetro. Ou seja, um passo dado: uma queda! Ou corta-se demais, ou nada acontece.
‘Cadê minhas flores com espinhos?’ (Não me aponte as de vidro. Brilham, eu sei. Mas são enfeites, não respiram).
(Ó indefesa criatura) À procura do seu rumo, do seu “vento”, do seu tempo.
(Ó indefesa criatura) À espera de raios. Acontecimentos não pressentidos. Um amor. Uma sorte. Uma fé.
Salvar o mundo ou fugir de tudo?
Quem procura respostas, entra em guerra interior.
E quem quer apenas paz, procura o quê?
‘Ó dúvida... ’
A hora, ingrata.
Mistura quase perfeita para a formação de ventos extremistas que sopram sobre a vela do meu barco. De duas, apenas uma: ou nada anda; ou tudo anda tão rápido e inconstante, que nada se aproveita.
“Olha a dúvida!”: ‘Ó céus!’.
“Olha o tempo!”: ‘Ó vento!’, gostaria de ouvir um: “É mentira!”. Mas não. Não. Nada, sim. E tudo me é negado.
‘Ó dúvida!’; isso é encontrar-se num duplo precipício: de um lado: cacos de vidro; de outro: flores sem espinhos. Meus acompanhantes dessa hora tão ingrata. Precipícios próximos; onde a distância é incerta e cuidadosamente calculada, sendo usadas, apenas, poucas casas decimais do centímetro. Ou seja, um passo dado: uma queda! Ou corta-se demais, ou nada acontece.
‘Cadê minhas flores com espinhos?’ (Não me aponte as de vidro. Brilham, eu sei. Mas são enfeites, não respiram).
(Ó indefesa criatura) À procura do seu rumo, do seu “vento”, do seu tempo.
(Ó indefesa criatura) À espera de raios. Acontecimentos não pressentidos. Um amor. Uma sorte. Uma fé.
Salvar o mundo ou fugir de tudo?
Quem procura respostas, entra em guerra interior.
E quem quer apenas paz, procura o quê?
‘Ó dúvida... ’