quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Horizontes


Uma linha que se afasta ao nos aproximarmos. A proximidade que afasta nossos anseios. E você nunca estará satisfeito! O horizonte é diferente a cada passo, e querer o que está além dele é quase burrice. Além do horizonte...aliás, qual deles? Questão de referência.
Escolha um e vá apenas até onde possa ver. Ou fique como todas as outras pessoas do mundo, que buscam e alcançam, mas quando chegam lá, esquecem o que queriam conquistar.
É pra acabar.
Querer sonhos...mundos pequenos os quais eu possa envolve-los com as minhas mãos, alcançando todos os horizontes de uma vez só. E querer estar perto, sem o sentimento de que é só você
que anseia.
Poder escolher! É quase uma maldição!
Porque sempre a mais difícil?
Porque sempre a mais remota?
Desisto.
Mas, pensando bem...E Porque não?

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Sete

Quanto mais a areia cai, mais perto do fim. Lógico que tratando com uma visão totalmente antiga. Analógica, lógico! Apesar do tempo, de certa forma, “escoar” perfeitamente; eu ainda voto no tempo de outra forma, completamente ilógico.

Que o sorriso de um bebê passa mais rápido que o choro dele, todo mundo sabe; mas até que ponto essa variação de velocidade vale?

Sem física ou psicologia. Apenas prática.

(...)

É, não me vem luz alguma para ‘pensar’ isso. Talvez ela, a luz, com sua dualidade, com seu brilho e, às vezes, seu calor, possa explicar. Mas ela, assim como nós, não tem paciência para “ter tempo” de pensar isso.

Hoje somos rápidos. Temos uma síndrome de luz; carros rápidos, comunicação rápida... tudo, ou quase tudo. E ainda sim, sem tempo. Podemos criar um mundo em sete dias(mesmo que virtual), mas não paramos sete minutos para fazer uma criança sorrir(ou tentar ao menos). Não lembramos que a cada grão de areia que cai é, talvez, um minuto a menos de vida. Isso sim que é rapidez! E totalmente ilógico.

E se o mundo se explodirá em sete mil anos ou em sete anos, ninguém sabe. Por mais que o estudem, ele pode ser igual a nós: sem paciência. Ilógico.

(...)

Na verdade, dane-se. Dane-se e é só. Eu não ligo, você e ninguém liga. Fato.

Que morra o mundo. E tomara que não atrapalhe nossa rapidez.

(...)

Talvez tenhamos que nos espelhar na Lua. Sim, ela. Sempre lá. Devagar, se movendo com a lerdeza e a doçura de uma grávida de sete meses.

Sempre bela e tímida. Reconhece humildemente seu pequeno tamanho. Aparecendo de tempos em tempos. Embalando o sono de alguns e tirando dos casais mais apaixonados. Lá! Perdendo sete horas; nos fazendo rir e/ou nos surpreendendo. Tendo atitudes humanas.

Vendo assim, a Lua é mais humana que nós.

É dona Lua, e todo mundo chama o Sol de rei; e você? Um mero astro. Mas continue assim, tentando ensinar a nós, estúpidos seres humanos, que temos vida, que existe vida fora da nossa vida e que o espaço vai muito mais além do nosso nariz.

sábado, 24 de novembro de 2007

Tendências

O limite. E uma vida que tende à felicidade. Cada vez mais aproxima-se dela, mas as casas decimais transformam-se em centesimais, e a sua busca tende ao infinito. Nem tudo pode ser calculado, mas podemos chegar próximos à ilusão de que isso seja possível. Quando o impossível não nos cega, descobrimos que todo momento é único, não importa se for uma viagem à Floripa ou um copo de cerveja.
Cada passo, cada olhar, a cada segundo devemos perceber a sorte de estarmos presos em nossos corpos, podendo desfrutar de outros corpos. A interação dos elétrons, a geometria molecular, repulsões e ângulos, tudo para você. Acha pouco? Pouco seria se eu não pudesse escolher entre a razão e a emoção. A razão de estudar para uma prova no dia seguinte e a emoção de jogar tudo para o alto e ir tocar guitarra com uns bons amigos.
Aproveite! Desfrute! Viva!
Você pode morrer feliz. Ou viver como mortos.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Droga de nada



Hoje pensei como seria se eu não existisse. Como se agora por um milagre da natureza, eu deixasse de existir. Não morresse. Eu sumisse. Evaporasse. Desintegrasse em infinitos pedaços de nada. E se toda minha história também. Todas as pessoas que eu conheço, continuariam a existir, mas, depois dessa fração de segundo, a parte do meu mundo que ficou na lembrança da cada um, sumisse.
E percebi que minha vida seria melhor, ela tenderia a algo insuperável! Ninguém, e nem nada no mundo, poderia dizer que tem mais alegrias do que eu. Eu não iria existir. Não poderia ser comparado. Eu seria maior!
E também não teria mais tristezas que ninguém. Eu não teria tristezas. Eu não teria nada. Eu seria o nada. E é tão engraçado o fato de o nada estar tão perto de tudo, ninguém nunca pode ter tudo. E nem ter o nada, a não ser que fosse o nada. Como eu. Caso eu fosse o nada. Seria superior; teria algo que ninguém nunca fosse ter. A não ser, lógico, se alguém ficasse na mesma condição que eu.
Mas se eu tivesse o nada, eu o guardaria pra mim. Na base do egoísmo mesmo. Meu nada! Meu mundo! Meu tudo! E ao mesmo tempo nada.
E é engraçado ver que nunca aconteceria algo disso.
Droga de vida(s) medíocre(s)!
Droga de pensamentos e sonhos pequenos!

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Antes

Dar valor ao que se tinha. Ao que não era perfeito, mas ainda existia. Antes estivesse falando de problemas amorosos variados, dos quais me cansei de desabafar por aqui.
A vida levando aquele tapa que a deixa desnorteada. E você ali, sem rumo, tendo a sua frente o precipício inevitável.
Antes fosse o fim de tudo.
Antes fosse o fim.
Antes fosse.
Antes.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Tá.

Chega até a ser engraçado. Quando você termina de arrumar seu quarto, o mundo fica de ponta-cabeça. Quem dera prender tudo em seu devido lugar, para que nem um terremoto tenha efeito sobre meus desejos.
Deveria ter prestado mais atenção na outra parte da música. Aquela que diz: " (...) e a paixão é loucura que passa como um terremoto, com o tempo acalma." E ponto final. Deveria ter parado aqui.

Quando realmente o amor chegar para ficar, continuo.
Claro que vai mudar. Não porquê você perguntou isso.
Agora, tudo de volta. Meu passado e meu futuro enfatizando meu presente.
Você sabe. Tudo o que eu disse não foi da boca pra fora. E a dúvida não voltou, pois a certeza mudou de lado.

Muita sorte ou muito azar. Prefiro acreditar que seja sorte.

domingo, 19 de agosto de 2007

Nosso mundo melhor


Mundo é todo mundo.
Então, o mundo só será melhor no dia em que todo mundo for melhor.

domingo, 5 de agosto de 2007

Começo, meio e (suposto) fim.


É tão fácil, que até erro. Também, depois de tantas alusões (e ilusões) voltei a achar que o improvável seria o melhor caminho. Esperei que fosse. Mas não tenho culpa. Inevitável? Talvez.
Corri, corri e corri. Quem corre e não chega, cansa. E quem cansa, desiste. Ou pelo menos deveria. Tudo me leva a isso, e isso me deixa triste.
As pessoas deveriam saber que não estaremos sempre aqui, à disposição, ao ensejo de seus desejos. Uma hora você a perde e sabe Deus se terá ela de volta. É arriscado deixar quem você ama embarcar em um nau à deriva. Mas se é melhor, se agora você acha impróprio, acabei de embarcar.
É. Melhor assim. Vivemos querendo o que não tem fim e não percebemos quando esse anseio passa na nossa frente, com uma blusa verde, rasgada e mochila nas costas.
Toda raiva que senti está agora em um papel, testemunha da minha desventura.
Já achei muitas vezes que o mundo teria acabado, e, no outro dia (ou semana, mês, ano que seja) estava tudo em seu lugar.
A felicidade está em nossos corações. Só espero que o meu apareça antes ou depois do meio-dia.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Meu raro universo.

Já parou pra pensar em quantas pessoas se sentem como você? Olham para a mesma lua, o mesmo céu. Usam o mesmo véu que você. Olhe em sua volta. Passos, olhares, milhares deles. Não é difícil de perceber.
Ou talvez seja, para alguém que não vê nada além das próprias preocupações, as quais muitas vezes você se pergunta: Por quê estou tão preocupado?
O caminho certo, em muitos casos, é o último que você tenta. Assim como a pessoa certa é a última que você encontra. Ou reencontra. Tanto faz.
Encontros, desencontros, desencontros, desencontros.
E aquele pé que insiste em ficar atrás, mesmo com o corpo estirado à sua frente.
Talvez pense como eu. Talvez olhe para a mesma lua que eu, no mesmo instante. Talvez saiba o que eu iria escrever, assim como eu já sabia.
O relativo está para mim assim como o verso está para a canção.
E que a canção seja breve. E o breve, suportável.
O vão entre as minhas mãos precisa ser ocupado.
A chave?
Sua mãos.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

A maior espera



Você vive pra quê?
Muita gente não sabe. Eles são confusos? Não. Normais. Só estão procurando sua essência, ou melhor: esperando-a.
Você espera pelo o quê? Por quê? Por quanto tempo?
Nossa maior benção e nossa maior maldição. Tipo o lance do remédio e da cura. Apenas com uma diferença. Após acabar, ela se transformará em apenas uma. Nada de visão dupla aqui. Nada de dualismos ou contradições.
Quando ela é ainda viva, temos sim a dualidade: bom e ruim. Experimentamos as duas sensações. “Será que vai ser bom(a)?” e “Será que vai se ruim?”. Isto é tudo, quando se está apenas tentando. Isso é o que se tem quando se espera. Quando o esperar ainda está vivo e pulsante. Ali.
Mas quando a espera se vai, existem apenas situações. Temporárias ou eternas (até que a morte os separe, ou até que acabe na primeira traição).
É agora que o dualismo nos deixa. Deixando sua metade. Seu 50% de expectativas. Porque numa espera, metade é boa e outra é ruim, por mais que se tenham pensamentos positivos. Isso não existe. O que existe é: uma infinidade de possibilidades que apenas esperam se tornarem fatos (ou voltar a ser possibilidades, algumas perdidas outras não).
É por essas possibilidades (tornando-se fatos ou não) quem alguém espera.
...

E a maior espera que você (ou alguém) pode ter... é... eu não sei. Vamos ter que esperar pra ver.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Perfeição.

Equilíbrio.
Quase tudo tende a ele. Sendo ele a vitória para muitos; impossível e (praticamente) inalcançável para todos. E (como quase tudo nesse mundo) relativo.
Mas algo perfeito (pra mim) é quando tudo está equilibrado. Sem pesos excedentes; seja num relacionamento, na família, numa conversa ou numa receita de bolo, onde tudo tem que ter sua dose certa para que seja perfeito.
Porém, essa “dose certa” (durante o viver) não é fácil de encontrar. Como se viver fosse igual a fazer um bolo, só que sem a bendita e salvadora receita “de bolo” do lado. Tem sempre que fazer. Ir parando, experimentando, gostando ou não. Mudando, fazendo mudanças, preservando mudanças ou simplesmente não fazendo nada, deixando como está. Simples. Lógico que é cansativo. Mas é aí que a vida acontece. É aí que existe uma “graça” no viver. Ir à procura da felicidade.
Pois a felicidade não se encontra num lugar. Mas numa possibilidade de estar (permanentemente) pensando, mudando, experimentando o novo ou revivendo o velho. Mudando conceitos. Fazendo conceitos. Sentindo conceitos. Fazendo sentido. Dando um sentido e sempre mudando esse sentido. Um sentido só é cansativo, nos deixa inerte. Repouso em relação a tudo, como um espaço absoluto.
Experimentar sempre. E sempre. Nunca o mesmo. Abaixo o mesmo.
E pensar que nem sempre estar num repouso é algo prejudicial. Há momentos que tem que saber ficar quieto. Folgar. Descansar. Deixar levar-se por uma força invisível e inexplicável, que apenas te leva e te leva. Esperar que as coisas caiam do céu.
E assim, não tendo isso como uma receita, a perfeição pode ser vista, mas nunca alcançada. Perfeição não pode ser medida, nunca. Apenas comparada. Comparar momentos e senti-los.
...
(Coisas boas caem do céu sim. E tenha sempre em mente, você pode ser o céu de alguém).

domingo, 22 de julho de 2007

Então...

A cabeça cheia de pensamentos indesejáveis. " Fica tranquilo! É só questão de tempo " - digo pra mim mesmo repetidas vezes. Por quê não consigo relaxar? Já me dei mal tantas vezes por causa da ansiedade, e ainda assim persisto nela.
Mas, chega.
Há! De hoje em diante, diante de mim e da vida, estou bem. Por quê não? Estar bem, é bom. Lembra do bom gosto? Então...
Saudades? Fotos. Solidão? Amigos. Carência? Quem sabe...
Quem sabe me ajeito por aí. Sem pressa, sem peças. "Assim se quer, assim será". Que minha maior preocupação seja não levar uma multa enquanto dirijo pensando em algo menor que o nada. E que o nada signifique a calma do sono de um recém nascido. Quem me dera, mesmo que por apenas milésimos de segundo, sentir a paz da pequena Zoé. Que não se incomoda nem pelo fato de não conseguir sustentar a própria cabeça.
A cabeça? Mais leve.
Escrever é o melhor remédio. Só quero encontrar aquela paz de exatamente dois anos atrás. Um mês antes dos olhares e sorrisos que me deram um novo rumo. Uma nova alegria. Um novo amor.
E agora, que o novo seja o velho, e que o velho seja a nossa lição.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Meu. Seu. Nosso tempo.

Tudo tem seu tempo, e é exclusivamente o seu tempo que eu espero. Espero acabar a rotina, a fadiga e a preocupação. Depois do esforço, devidamente recompensado, espero por você.
Esperar o esperado com esperança.
Parece demência, mas é tudo que posso ( e quero ) fazer.
O toque único. Restrito. A mesmice do meu telefone acabando com a nova melodia.
Ambiguidades? Sou o rei delas. Coroado com palavras sem sentido.
Não podemos repetir, graças a Deus. Podemos ser melhores! O pódio mais alto, mais desejado, é o nosso. E espero que seja realmente nosso.
O único que eu quero enganar é o medo, pois este sim é o verdadeiro oposto do amor.
Toda a sorte do mundo parece estar comigo no instante agora. E, em um instante, o abraço parece que não terá mais fim. Ou ao menos não deveria.
Parágrafos. Muitos deles.
Todos com o mesmo enfoque.
Você.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Dúvida aos 20


A palavra, sem graça.
A hora, ingrata.
Mistura quase perfeita para a formação de ventos extremistas que sopram sobre a vela do meu barco. De duas, apenas uma: ou nada anda; ou tudo anda tão rápido e inconstante, que nada se aproveita.
“Olha a dúvida!”: ‘Ó céus!’.
“Olha o tempo!”: ‘Ó vento!’, gostaria de ouvir um: “É mentira!”. Mas não. Não. Nada, sim. E tudo me é negado.
‘Ó dúvida!’; isso é encontrar-se num duplo precipício: de um lado: cacos de vidro; de outro: flores sem espinhos. Meus acompanhantes dessa hora tão ingrata. Precipícios próximos; onde a distância é incerta e cuidadosamente calculada, sendo usadas, apenas, poucas casas decimais do centímetro. Ou seja, um passo dado: uma queda! Ou corta-se demais, ou nada acontece.
‘Cadê minhas flores com espinhos?’ (Não me aponte as de vidro. Brilham, eu sei. Mas são enfeites, não respiram).
(Ó indefesa criatura) À procura do seu rumo, do seu “vento”, do seu tempo.
(Ó indefesa criatura) À espera de raios. Acontecimentos não pressentidos. Um amor. Uma sorte. Uma fé.
Salvar o mundo ou fugir de tudo?
Quem procura respostas, entra em guerra interior.
E quem quer apenas paz, procura o quê?
‘Ó dúvida... ’





segunda-feira, 9 de julho de 2007

In Memoriam

Buscando palavras.
(...)
Nem parece que faz tanto tempo. Lembro das broncas, da lama, dos amigos. Dos amores me lembro mais. Árvores, alturas, bilhetes e sorrisos. Lembro das professoras, salas de aula, verbos e seus complementos. O complemento do passado é a saudade.
Soedade, soidade, suidade, solitate. Talvez a palavra tenha saudade de seu passado. A etimologia que o diga.
Penso se no amanhã terei saudade do hoje, vulgo ontem. As pessoas não dão valor pro hoje, enquanto o hoje não se torna o ontem. Tudo tem seu segmento, sua linha. Dependemos tanto do ontem quanto do anteontem.
Vivo o hoje para que o amanhã reflita minha luta, esperando, com esperança, a tão sonhada dignidade.
A interpretação está nos olhos de quem lê.
Levarei comigo minha caixa de cartas marcadas, fotos e uma velha musica.
" Se meu mundo é saudosista, talvez eu resista e possa controlar meu desejo de estar de novo com vocês. "
A manhã, aurora do meu dia. O amanhã, aurora da minha vida.

In Memoriam: Jorge Vieira.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Pensamentos e trovões

O branco da página liberta tantas coisas da minha imaginação que minha boca nem ousaria tentar acompanhar. Poemas, versos, rimas. Todos gratos ao branco por ter sido a chave da prisão onde estavam.
Não me inspiro em algo concreto, muito menos em algo único. A tempestade de pensamentos, chuvas e mais chuvas de idéias, problemas, decisões e encruzilhadas fazem das minhas palavras ( muitas vezes tortas ), portas para uma possível compreensão do tal "eu".
Eu não sei. Sou logrado por mim mesmo por causa disso. Certezas incertas, mentiras sinceras, esperanças falidas...Ou não.
Engraçado como esse "ou não" tem me salvado dia após dia, decepções após decepções. É como se fosse um conserto, uma revisão, " com certeza acabou...ou não " .
Como já dizia o poeta, fé cega e pé atrás.
Aprendi que não se pode jorgar-se de uma ponte confiando apenas em uma corda amarrada em seus pés. No mínimo, 7 cordas. 7 provas. 7 razões que valham a pena. Sou totalmente emoção, preso na razão. E ainda assim, logrado por mim mesmo.
Me deram o script da vida, e me recusei a ler. Mas de relance eu vi que no final tudo ficaria bem. E até lá, vou viver da melhor forma possível.
Tenho muitas coisas por fazer, sendo que a primeira delas é não me preocupar com isso.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Saca?



É dificil entender como você reaparece no lugar o qual você nunca tirou os pés.Nunca saiu. Nenhum passo. Centímetros. Nada. Apenas um gesto. Um oi. E lá está você de novo, visível novamente. E o que fazer? Como agir? Será? Sei lá. Só sei que é bom. E eu gosto do que é bom. Bom gosto, saca?
Aquele passado seletivo, onde só as coisas boas retornam, e, quando vejo, estou nele como se fosse o presente. Ou imaginando como seria ele no futuro.Saca? Eu não.
Muitas coisas mudaram. Ou melhor, amadureceram. Foi bom. Hoje vejo como um aprendizado. Demorei! Mas aprendi. E sim, eu posso. Você pode? Querer não é o suficiente. Viva! Eu tenho certeza que isso nós fizemos.
Viva! ( e deixe viver )
Eu tive ( e tenho ) vontade de te fazer feliz.
Agora ouça a música. Baixinha, distante...ouviu? Todo ritmo frenético com uma letra de esperança. " Ao tempo em que nada nos dividia...era a perfeita simetria...Vamos voltar. "A distância, o único defeito, o sonho, o sorriso de sol...Se não valesse a pena, eu não tentaria.Mas estão ai. Todas minhas fichas. O que é pra ser nosso, será nosso.